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Governo Bolsonaro realiza cortes nos ministérios: Educação é um dos mais afetados

Editorial – Por: Alexandro Garcia Ribeiro, presidente do STIM Salto.

Hoje (31) o governo editou um decreto que contingenciou/cortou mais de R$ 1,4 bilhão do orçamento Federal. Até então não tínhamos a informação a respeito de como seria esse contingenciamento, mas, agora, a tragédia é detalhada e os valores mostram quanto cada ministério será impactado.
Apesar dos valores serem diluídos em vários ministérios (9), R$ 619 milhões sairão do “Super” Ministério da Cidadania, resultante da fusão dos antigos Ministério do Desenvolvimento Social, Ministério do Esporte, Ministério da Cultura e parte do Ministério do Trabalho. Mais R$ 348 milhões sairão do Ministério da Educação (MEC).
A falta de empatia do atual governo com os mais pobres é explícita e perigosa, aqueles que mais precisam estão sendo responsabilizados e obrigados a pagar a conta dessa tragédia chamada governo Bolsonaro, sem emprego e sem proteção social. Cada dia aumenta o número de desalentados, pessoas em situação de rua e em situações de risco.
O contingenciamento de mais de 348 milhões na educação fere as já combalidas universidades e institutos federais, já com dificuldades desde o último contingenciamento e com apuros para pagar as contas básicas, como água e energia.
O governo tenta justificar o desastre econômico dizendo que, se não cortar, poderá sofrer impeachment por infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal. É importante salientar que o estado não produz bens, não vende produtos, mas depende da produção e riqueza produzida para arrecadar seus impostos.
É preocupante os cortes do governo federal. Com o desemprego e a pobreza aumentando, estamos vendo uma multidão de desvalidos e desalentados serem jogados nas ruas e becos de nossas cidades.  A falta de políticas de emprego e desenvolvimento nacional do atual governo pode levar o pais a uma convulsão social.