Em meio a pandemia, trabalhadores da Thermoid ainda precisaram ir à luta para receber seus direitos.
Nas últimas semanas, os trabalhadores da Thermoid foram surpreendidos por repetidos atrasos de pagamentos de seus direitos, uma situação que deixa centenas de trabalhadores em situação de vulnerabilidade social. Transformou-se em revolta e paralização da produção da empresa.
Já no início dessa pandemia , amparada pelo decreto que instaurou calamidade pública, a empresa reduziu jornada e salários dos trabalhadores. Os trabalhadores entenderam a situação. Mas, logo em seguida, a empresa, alegando dificuldade econômica, descumpriu o acordado e atrasou pagamento de salário, vale e do PPR 2019.
Não bastasse o pânico da pandemia e a perda de parte da renda com a redução da jornada e salários, os trabalhadores, indignados com a situação, foram à luta de forma organizada e em conjunto com o sindicato, buscando o restabelecimento dos pagamentos.
Nesta manhã de terca-feira (06), após longa negociação, a empresa apresentou uma proposta para contemplar os anseios dos trabalhadores, que colocaram fim ao movimento e voltaram ao trabalho.
Para o Presidente do STIM Salto Alexandro Garcia Ribeiro, “Não podemos aceitar que, mais uma vez, a Thermoid tente colocar nas costas dos trabalhadores a sua ineficiência administrativa. Novamente a empresa não fez o dever de casa e o sindicato e trabalhadores tiveram que buscar o que é de direito através da luta”, concluiu Alexandro.
Ao não provisionar recursos durante o ano de 2019 para pagamento de PPR, a Thermoid colocou na conta daqueles que geram riqueza para a empresa.
O Stim Salto parabeniza todos (as) que participaram dessa luta